A propagação em larga escala do coronavírus no Brasil (COVID-19) tem afetado diversos setores.
As consequências da pandemia foram refletidas nas finanças de diversos países, uma vez que, com o distanciamento social, muitas empresas viram-se obrigadas a encerrar suas atividades por tempo indeterminado.
Solidarizadas com a crise, empresas de diversos lugares do globo unem-se à entidades de saúdes, hospitais e órgãos governamentais como forma de auxiliar no combate ao novo vírus.
Registrando 1.884.967 casos confirmados e 72.833 mortes, o Brasil é o segundo país do mundo mais infectado pela COVID-19. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde no último dia 13 de julho. Em menos de 24 horas, o país registrou mais de 700 óbitos, além de um registro de 20.286 novas infecções.
Em matéria publicada pelo portal de notícias espanhol, El País, o Ministério da Saúde indicou que a curva de contaminação do novo vírus segue em crescimento acentuado nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará.
O estado de São Paulo é o mais afetado pela pandemia, seguido pelo Ceará e pelo Rio de Janeiro. Já são 374.607 casos e 17.907 mortes registrados na região paulista; 137.206 casos e 6.947 no estado cearense; e 132.044 casos e 11.474 mortes no estado fluminense.
Projeções do grupo Covid19Analytics, formado por economistas da PUC-RJ e da FGV, estimam que o Brasil deve registrar cerca de 90 mil mortes em decorrência do COVID-19 até o fim de julho. Além disso, os especialistas indicam que o número de infectados pode ultrapassar a marca de 2,5 milhões.
Solidarizadas com o agravamento do coronavírus no Brasil, empresas francesas presentes no país, entre elas grandes nomes associados à Câmara de Comércio França-Brasil (CCIFB), realizaram doações como forma de contribuir com o combate à pandemia.
São exemplos de empresas doadoras: Saint-Gobain, BNP Paribas, Carrefour e LVMH.
Impactando mais de 2 milhões de pessoas, as doações, ações e arrecadações para instituições de combate ao novo vírus no país ultrapassam 30 milhões de reais.
Entre as ações realizadas está a ajuda na distribuição e logística de mais de 1 milhão de cestas básicas físicas e virtuais e milhares de refeições distribuídas à pessoas prejudicadas pela crise, além de doações, fabricação e distribuição de materiais de higiene e proteção, como álcool em gel, máscaras, aventais e luvas descartáveis.
A CCIFB é a mais antiga Câmara de Comércio bilateral em atuação no Brasil e a maior Câmara francesa da América Latina. Responsável por estreitar relações entre Brasil e França, conta hoje com quatro unidades regionais (Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Paraná).
Em seu 120º aniversário, lideranças dos dois países relembram parceria de longa data através de mensagens de apoio e solidariedade às comunidades francesa e brasileira.
Dentre elas, o cônsul da França em São Paulo, Brieuc Pont, que em comunicado oficial em celebração ao Dia da Bastilha, aproveitou para prestar solidariedade aos dois países diante o agravamento da pandemia. Segundo o cônsul, “A França, como vizinha e amiga do Brasil, permanece ao seu lado durante esta tragédia cruel e sabemos que a resiliência dos brasileiros será um triunfo para superá-la”.
O vice-presidente do Carrefour e atual presidente da CCIFB, Stéphane Engelhard, também aproveitou o feriado francês para deixar sua mensagem de apoio. “A Câmara de Comércio Franco-Brasileira se mobilizou em uma enorme campanha de solidariedade e 35 milhões de reais foram destinados à distribuição de cestas básicas para as comunidades mais carentes”, afirmou o presidente em vídeo publicado nas redes sociais.
Reforçando a união bilateral, vale relembrar que recentemente, o presidente da CCIFB afirmou, em entrevista, que as empresas francesas não devem deixar o Brasil mesmo diante da crise do coronavírus.
A Câmara de Comércio França-Brasil possui mais de 800 associados, entre renomadas empresas francesas e brasileiras.
Confira abaixo as principais contribuições de associados da Câmara de Comércio França-Brasil para auxiliar no combate ao vírus no Brasil.
Líder mundial em gases, tecnologias e serviços para a área industrial e medicinal, a francesa Air Liquide destinou R$61.700 de sua renda em prol do combate ao coronavírus no Brasil. Destes, R$10.200 foram doados à instituições carentes.
A rede francesa de hipermercados doou 500 mil cestas básicas e equipamentos de proteção individual em todo o Brasil, somando um valor de R$25 milhões.
Uma das maiores produtoras mundiais de açúcar, a Tereos beneficiou cerca de 1,5 milhão de pessoas.
Foram doados 52 mil litros de álcool líquido 70° para assepsia de hospitais e postos de atendimento do SUS; 7 toneladas de açúcar Guarani para 22 entidades assistenciais e hospitais do interior da capital paulista. As doações foram entregues para hospitais e postos de saúde de municípios próximos às unidades industriais do Grupo.
Além disso, a companhia realizou um investimento de R$2,5 milhões para a melhoria da infraestrutura de 8 hospitais e Santas Casas.
A holding francesa especializada em artigos de luxo, Moët Hennessy Louis Vuitton (LVMH), dou mais de R$90 mil em produtos compras de respiradores e roupas de cama e de banho para hospitais do Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.
Também foram doados milhares de refeições à instituições carentes locais.
Solidarizada com o coronavírus no Brasil, a líder mundial de materiais de construção doou cerca de R$545 mil para creches, hospitais e asilos.
A Foram doados, diariamente, cerca de 1.200 refeições para moradores de ruas.
A empresa também fabricou e distribuiu equipamentos de proteção individual e higiene para hospitais de campanha e comunidades carentes em parceria com colaboradores e com a Unicef.
O Banco francês destinou R$1.629.000 em doações para o combate da pandemia no Brasil.
Entre as doações destacam-se doações para o Instituto Butantã, destinado à pesquisas e estudos da vacina contra a COVID-19; apoio à iniciativas de microcréditos à empresas e distribuição de kits de higiene, limpeza e alimentos para ONGs carentes.
Empresas como Caixa Seguradora, Skema, Pinheiro Neto Advogados, Crédit Agricole, Air France, Arkema, Edenred, Vallourec, Alstom, Société Générale, Atos e Leroy Merlin também realizaram doações significativas para o combate ao coronavírus no Brasil.
Inscreva-se em nossa newsletter e receba direto no seu e-mail
Ou receba diretamente no seu whatsapp ou telegrama as novidades da CCIFB de São Paulo
Entre ou cadastre-se
