Recursos escassos dão urgência à agenda ESG nas empresas

A população mundial precisa de quase dois planetas Terra para suprir a demanda atual de recursos renováveis, segundo o Global Footprint Network. Nada menos do que 1% das pessoas no mundo detém 44% da renda planetária, sendo que 820 milhões passam fome todos os dias, como aponta estudo do Credit Suisse. Para cumprir a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), o World Bank revela que serão necessários 3% do Produto Interno Bruto (PIB) de todos os países. São fatos que tornam urgente a Governança Ambiental, Social e Corporativa (ESG, na sigla em inglês) para as empresas.

 

Os dados foram trazidos por Poliana Abreu, diretora de Conteúdo e Marketing da Singularity-HSM no Brasil, convidada da mais recente reunião da Comissão de Educação Executiva da Câmara de Comércio Internacional França-Brasil de São Paulo (CCIFB-SP), realizada no dia 9 de novembro de 2021. O último encontro do grupo foi no dia 22 de outubro e tratou sobre coaching.

 

Segundo Poliana, existem várias oportunidades para as empresas que aderirem à agenda ESG. Entre elas, as chances de as organizações conseguirem aumento de receitas, de reduzirem os custos operacionais, de diminuírem os riscos das intervenções regulatórias, de aumentarem a produtividade dos funcionários e de otimizarem os ativos e investimentos.

 

Poliana acredita que a inovação e a transformação digital hoje estão totalmente ligadas à agenda ESG, uma vez que a nova lógica de mundial dos negócios está ligada aos valores do Capitalismo Consciente, algo que entrou também na prioridade dos grandes investidores institucionais do mundo.

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