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Expertise e tradição em corporate banking

O BNP Paribas, um dos maiores bancos em operação na Europa, tem como destaque entre suas linhas de negócio no país o acompanhamento de atividades de seus clientes, nacionais e multinacionais, e o seu assessoramento no processo de transição energética, como parte da agenda ESG e rumo ao objetivo da neutralidade de carbono até 2050

 

Um dos maiores bancos da Europa, o BNP Paribas iniciou suas atividades no Brasil com um escritório de representação nos idos anos 1950. Hoje, após mais de 70 anos de atuação, a instituição reúne em seu quadro mais de 1.600 funcionários em diversas áreas – Corporate & Institutional Banking, Asset Management, Cetelem (soluções em crédito), Cardif e Arval (gestão de frotas e novas soluções de mobilidade).

O banco adquiriu uma posição de destaque no mercado brasileiro tendo como principal área de projeção o acompanhamento dos clientes estrangeiros que possuem atividades no país, principalmente de origem francesa.

“O Brasil é um mercado estratégico para o Grupo BNP Paribas não só pelo tamanho e representatividade da economia, mas também por ser um país onde boa parte dos nossos clientes corporativos globais mantêm atividades”, observa Ricardo Guimarães, Chief Executive Officer (CEO).

Enquanto a França é dos maiores países investidores no Brasil, diz Guimarães, a Europa é uma das maiores origens de investimento estrangeiro no país. Por isso, acompanhar os clientes em suas atividades por aqui é uma atividade fundamental para o BNP Paribas. “É esse o principal ponto de entrada e de destaque para a atuação do BNP Paribas no país.”

Como complemento a essa estratégia, o CEO destaca que, uma vez que a Amazônia, maior floresta tropical do mundo, tem 62% de sua extensão em território brasileiro, o país é um agente central para a transição a uma economia neutra em carbono. “Além de todo o gigantismo do Brasil, há esse ponto importante em relação ao ESG. O mundo não vai conseguir atingir o carbono neutro sem que o Brasil faça essa transição. Como o BNP Paribas tem o compromisso assumido de atingir a neutralidade de carbono até 2050, vai ser muito importante a gente suportar os nossos clientes brasileiros, tanto as empresas nacionais, quanto as multinacionais a fazerem essa transição.”

Para o ano de 2023, a instituição financeira avalia que a agenda ESG deve evoluir e avançar independente da pauta do novo governo, uma vez que estão sendo trazidas novas tecnologias de produção, de financiamento, de estrutura de capital. Segundo Guimarães, há várias inovações sendo desenvolvidas no mundo e o Brasil tem capacidade de estar na liderança delas. “Eu acho que essas são coisas que vão andar independente do governo. O setor privado tem uma força muito grande para liderar esse movimento, basta deixá-lo livre para atuar.”

Segundo o executivo, boa parte do setor produtivo brasileiro, da indústria, empresas de serviços e mercado financeiro compreendem o papel do Brasil como líder no processo de transição energética. “Em todas as reuniões que temos com clientes aqui no Brasil, os temas de ESG, sustentabilidade e financiamento sustentável aparecem naturalmente. Os próprios clientes trazem isso e compartilham as experiências deles. Para o banco isso é muito importante, porque, globalmente, somos líderes no mercado de finanças sustentáveis e poder discutir e explorar isso aqui no Brasil é muito bom.”

Sobre o Prêmio Personalidade oferecido pela CCIFB ao Embaixador Sergio Amaral durante jantar no último dia 23 de novembro, Ricardo Guimarães, que esteve presente, comentou sua participação também no processo de seleção por meio da diretoria da CCIFB. “Eu acho que o Embaixador teve um papel muito importante na construção da relação Brasil e França. Historicamente sempre foram países muito parceiros e com certeza o embaixador desempenhou um papel fundamental nesse processo”, destaca.