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Otimismo e agenda ambiental no próprio DNA

Como banco corporativo e de investimento, a Natixis assessora grandes empresas em várias operações, tais como financiamento de projetos e aquisições, mercados de capitais e financiamento de exportação e importação. Com a crescente consciência das empresas sobre a urgência da agenda da ESG, a transição energética está na vanguarda das atividades da instituição

 

Chegando ao final de 2022, a Natixis Corporate and Investment Banking celebra a consolidação de sua estratégia de manter as atividades e o apoio ao cliente durante todo o período pandêmico. No Brasil desde 1974, o banco de investimento é especializado em assessorar grandes clientes no financiamento de projetos, financiamento de aquisições, operações de mercado de capitais, operações de exportação e importação relacionadas e operações de tesouraria em setores como mineração e metais, transição energética, commodities leves, infraestrutura, telecomunicações e aviação.

A instituição, que foi escolhida pela revista The Banker (publicação The Financial Times) como o melhor banco em finanças sustentáveis do mundo e em Títulos Ligados à Sustentabilidade (SLBs), tem hoje como seu principal compromisso financiar a transição energética dos clientes e, a saber, o processo de descarbonização. “É o nosso DNA na Natixis”, diz Luciana Costa, Presidente da Natixis Brasil. “Mesmo durante toda a pandemia, fizemos progressos consideráveis nesta frente no país, e continuamos a apoiar a transição energética. Essa é a grande mensagem do banco”.

Luciana Costa diz que há um crescimento perceptível no interesse em fazer a transição energética entre as empresas clientes. Os negócios nesta área aumentaram de forma constante em 2022, cerca de 30% maior em rentabilidade. “Continuamos otimistas em relação ao Brasil. É um país com muitos desafios, mas o banco entende o ambiente volátil do mercado emergente e continua comprometido com ele. Nosso foco principal é a descarbonização, a transição energética e o cumprimento do Acordo de Paris”, resume ela.

Quanto à conscientização da comunidade empresarial sobre a urgência da ESG, ela tem estado presente em diferentes setores, mas em graus variados no que diz respeito ao portfólio da Natixis. “Dentro do mesmo setor, há empresas que estão mais conscientes e realmente têm a transição energética e a ESG ligada à sua estratégia comercial, e há outras que não têm. Procuramos estabelecer parcerias com empresas para as quais a ESG figura de forma proeminente em suas estratégias”, diz Luciana. Apesar do consenso mundial de que empresas e países estão longe do objetivo de reduzir a emissão de gases para a atmosfera, como previsto no Acordo de Paris, a Natixis se dedica a continuar trabalhando nesse sentido. “Continuamos pressionando. Há governos que são mais comprometidos, outros que são menos. A conscientização está crescendo, mas gostaríamos de ver o ritmo acelerado”.

Com a entrada de 2023, a Natixis trabalha com a expectativa de um período de maior responsabilidade ambiental no Brasil, ainda a ser confirmado. Uma mudança nesta direção seria boa para os negócios do banco, pondera Luciana Costa, mas é verdade que, independentemente do governo, muitas empresas brasileiras já têm grandes compromissos com a ESG. “Temos uma dinâmica de mercado que vai além. Claro, é importante quando os governos colaboram com a questão ambiental, mas vemos que o mercado entende que esta agenda é relevante. Ficou claro para todos os envolvidos que o custo de não fazer a transição energética é maior do que fazê-lo”, ela aponta.