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Hidrogênio tem potencial no Brasil: executivo da Air Liquide fala sobre transição energética em Fórum de Sustentabilidade da CCIFB

Lucas Rodriguez Rosas, da Air Liquide, abordará vantagens e aplicações do uso do gás na indústria e na mobilidade

 

O oxigênio é essencial para a vida dos seres humanos. Sem ele, não respiramos. A indústria também tem elementos vitais: um deles é o hidrogênio, que serve como fonte de energia e matéria-prima, com o benefício de ser renovável e não poluente. Pioneira na produção do gás, a francesa Air Liquide, criada em 1902 e presente no Brasil desde 1945, aposta que esta molécula será decisiva para a transição energética.

Para debater as possibilidades e benefícios do hidrogênio, o diretor de transição energética para a América Latina da Air Liquide, Lucas Rodriguez, participa, no dia 31 de agosto, do 2º Fórum de Bioeconomia e Sustentabilidade. Promovido pela Câmara de Comércio França-Brasil, o evento está programado para começar às 8h, no Aya Hub, prédio localizado na Cidade Matarazzo, em São Paulo.

A palestra de Rodriguez, ‘O hidrogênio como nova fronteira no processo de transição energética’, está prevista para começar às 10h55, dentro do Painel 2 do Fórum, ‘Sustentabilidade ambiental na indústria, construção de energia e geração de energia’.

“Temos mais de 70 anos trabalhando com o hidrogênio. A Air Liquide oferece uma ampla gama de tecnologias para a indústria, que substituem, gradualmente, os combustíveis tradicionais ou capturam emissões de indústrias que não têm possibilidade de modificar seus processos produtivos”, diz Lucas.

Entre os projetos da empresa está o fornecimento de hidrogênio para alimentar máquinas ou veículos e como insumo para fabricação de produtos químicos, como amônia e metanol – sempre com foco em reduzir a dependência de recursos não renováveis ou que prejudicam o meio ambiente.

A Air Liquide assumiu o compromisso de investir 8 bilhões de euros na cadeia de valor do hidrogênio de baixo carbono até 2035. A meta é atingir a neutralidade na produção de CO2 até 2050. Presente em 75 países e com cerca de 66.400 funcionários, no Brasil a Air Liquide atua em mais de 70 localidades e conta com 1.200 profissionais. A produção anual global de hidrogênio é de mais de 1,2 milhões de toneladas, com mais de 2 mil quilômetros de tubulação de distribuição.

“O Brasil está muito avançado em termos de transição energética e pode se tornar um líder global neste tema. Temos muitas oportunidades e ações para fazer. No entanto, o hidrogênio renovável por si só não é a solução para todos os problemas ambientais, é preciso experiência, pesquisa e compromisso de todos”, afirma Lucas Rodriguez.

Com programação diversa, o Fórum foi criado para tratar questões de políticas ambientais nas empresas sob três aspectos, bioeconomia, resíduos e transição energética. Os painéis trazem casos de sucesso de sustentabilidade nos negócios, assim como promove a troca de experiências entre empresas, investidores e organizações que buscam em suas atividades contribuir com os objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) para implementação da Agenda 2030, concebida no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU).

 

Serviço:

2.º Fórum CCIFB de Bioeconomia e Sustentabilidade

Local: Aya Hub – Cidade Matarazzo
Horário: das 8h às 13 horas

Associados e parceiros da rede francesa no Brasil: gratuito
Não Associados: R$ 100,00

Painel 2: Sustentabilidade ambiental na indústria, construção civil e geração de energia – das 10h30 às 11h40

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