As oito competências para a 4a Revolução Industrial

Segundo estudo divulgado no World Economic Forum, realizado na cidade de Davos, na Suíça, aproximadamente 47% dos postos de trabalho do mundo desenvolvido estão sob risco de desaparecer com o avanço da chamada 4a Revolução Industrial, ou seja, a futura automatização total de fábricas e de serviços. Se antes os robôs cuidavam das atividades perigosas e de esforços repetitivos, agora a Inteligência Artificial, o Big Data e a Internet das Coisas podem substituir atividades intelectuais complexas, como contabilidade, advocacia e medicina.

João Roncati, da consultoria People & Strategy, foi o convidado da comissão Mundo do Trabalho da Câmara de Comércio França-Brasil de São Paulo (CCIFB-SP) para discutir o assunto no dia 17 de março. Segundo o especialista, duas questões atrapalham a preparação das empresas para a Quarta Revolução Industrial: a não compreensão de quão disruptivas são as mudanças e o pensamento de curto prazo.

Para Roncati, os profissionais que quiserem se destacar frente a essa mudança, deverão apresentar e desenvolver oito competências essenciais. A capacidade analítica, com o uso de banco de dados, é a primeira delas. Seguida pela interdisciplinaridade, o pensamento sistêmico  e a busca contínua pela eficiência.

O consultor avisa que a diversidade, a comunicação, a criatividade e a empatia também se configuram como competências essenciais para o profissional do futuro. Roncati explica que o maior desafio das empresas e da sociedade como um todo será administrar o processo de transição para a Quarta Revolução Industrial, de maneira a não agravar ainda mais a questão do desemprego.

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