De acordo com o Ministério da Saúde, a metodologia de constelações sistêmicas é considerada uma prática integrativa, tal como a acupuntura e a ioga. Cada vez mais, é usada em organizações para diagnóstico, bem como para a tomada de decisão empresarial. No Poder Judiciário, é ministrada para resolver conflitos e, em multinacionais, no intuito de fortalecer equipes.
As informações são de Waldomiro Sesso Filho, da Apont Desenvolvimento Humano. O psicólogo participou da reunião da Comissão Mundo do Trabalho da Câmara de Comércio Internacional França-Brasil de São Paulo (CCIFB-SP), no dia 19 de setembro. O último encontro do grupo tratou do mindfulness no campo da saúde pública.
Segundo Sesso Filho, a metodologia de Constelações Sistêmicas foi desenvolvida pelo alemão Bert Hellinger. A partir do conceito de campos morfogenéticos, do biólogo Rupert Sheldrake, e da física quântica, como o da não-localidade, o filósofo germânico desenvolveu o conceito de “ordens de amor”.
As ordens de amor são baseadas nas três grandes regras das Constelações Sistêmicas. A primeira é a necessidade de pertencer a um grupo ou clã. A segunda é a necessidade de hierarquia dentro desse grupo ou clã. Por fim, a terceira é a necessidade de equilíbrio entre o dar e o receber nos relacionamentos. Qualquer desrespeito a essas normas gera emaranhamentos no sistema em que a pessoa em questão habita (família, escola, empresa, etc.) e, assim, manifesta-se em sintomas que expressam esse desequilíbrio.
Percebe-se, portanto, como as Constelações Sistêmicas são eficazes para elaborar diagnósticos e permitir à tomada de decisão empresarial. O Poder Judiciário já realiza cursos regulares na área para resolver conflitos e há casos consagrados no uso por parte de multinacionais para fortalecer equipes, como o da GE do Brasil apresentado no CONARH.