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Evento da Comissão de Infraestrutura da CCIFB-SP analisa os quatro anos do Marco Legal e sua influência na universalização dos serviços de água e...

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Agro em transformação: desafios, inovações e sustentabilidade

Evento da Comissão de Agronegócio debate como a inovação e as boas práticas impulsionam a competitividade e a responsabilidade social no setor

O agronegócio enfrenta críticas sobre seu impacto ambiental e social ao mesmo tempo em que a inovação, a pesquisa e as boas práticas fazem dele um setor cada vez mais competitivo e rentável no Brasil.


Essas ambiguidades motivaram a criação da Comissão de Agronegócio da CCIFB-SP, que em 25 de setembro realizou seu primeiro evento: “Do campo à mesa, as boas práticas na cadeia de valor do agro no Brasil”.


As palestrantes convidadas foram Susy Yoshimura, diretora de sustentabilidade do Carrefour, e Lucíola Magalhães, chefe adjunta da Embrapa Territorial. A moderação ficou a cargo de Pedro Ruiz Adam, líder da Comissão, e de Jefferson Charlot-Nicolas, vice-líder da Comissão de Comunicação & Marketing.


Suzy Yoshimura apresentou as iniciativas do Carrefour para garantir a qualidade dos alimentos oferecidos ao consumidor. “Estamos comprometidos com práticas que respeitam o meio ambiente e garantem uma produção sustentável,” destacou, evidenciando o trabalho do Grupo na promoção de uma cadeia de suprimentos que respeite critérios ambientais e sociais. Ela abordou, inclusive, a responsabilidade da empresa em oferecer alimentos de qualidade a uma população diversificada e com desafios socioeconômicos. Nesse aspecto, ela destacou três pilares de atuação: combate à fome, inclusão e proteção do planeta. “A luta contra o desperdício e a promoção de práticas agropecuárias sustentáveis são fundamentais para essa missão. Estamos trabalhando na transição para práticas mais sustentáveis, o que requer um esforço conjunto entre empresas, produtores e consumidores”, afirmou.


Lucila Magalhães falou sobre o trabalho desenvolvido pela Embrapa, que busca fortalecer o agronegócio brasileiro de maneira sustentável. “Nossa atuação abrange desde a agricultura familiar até grandes produtores, sempre alinhados a um planejamento estratégico que visa o desenvolvimento sustentável,” afirmou. Ela detalhou os projetos da instituição, que vão desde o mapeamento de territórios e a implementação de tecnologias para melhorar a produtividade até a inclusão digital de pequenos produtores, que os capacita para que melhorem suas práticas agrícolas e se integram melhor ao mercado.


A conversa abordou também a necessidade de promover a conservação e o uso sustentável da terra, especialmente sob a responsabilidade dos produtores rurais, que têm um papel chave na preservação da biodiversidade. Nesse ponto, boa parte das propriedades é administrada por pequenos produtores, o que faz da agricultura familiar um pilar vital para a segurança alimentar e o sustento de milhões de pessoas no Brasil. As convidadas mencionaram, no entanto, as dificuldades para os jovens permanecerem nessas propriedades de família, o que poderia ser amenizado com o uso de tecnologia e conectividades. Segundo elas, esses são fatores essenciais para promover também uma diversificação da produção e um mercado mais justo. “A produção se torna mais competitiva, permitindo que os produtos locais cheguem aos consumidores e garantindo a vitalidade das comunidades rurais e a conservação ambiental, fundamentais para um futuro sustentável”, afirmou Susy.
A integração entre produção agrícola e preservação ambiental foi outro tema discutido. "A produção e a preservação caminham de mãos dadas," disse Lucíola, ressaltando que os produtores estão cada vez mais conscientes de que degradar o meio ambiente prejudica suas colheitas e a qualidade de vida nas comunidades.


A discussão se estendeu à preocupação com o uso de agrotóxicos, especialmente em meio ao descontrole climático, que tem gerado novas pragas e ameaçado a produção agrícola, como no caso do cacau na Bahia. Sugestões foram feitas para promover a colaboração entre universidades e produtores, disseminando práticas de agrofloresta e recuperação de áreas degradadas a fim de garantir um futuro viável e saudável para a agricultura no Brasil.

Confira a gravação do evento na íntegra:

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Agro em transformação: desafios, inovações e sustentabilidade

Evento da Comissão de Agronegócio debate como a inovação e as boas práticas impulsionam a competitividade e a responsabilidade social no setor

O agronegócio enfrenta críticas sobre seu impacto ambiental e social ao mesmo tempo em que a inovação, a pesquisa e as boas práticas fazem dele um setor cada vez mais competitivo e rentável no Brasil.


Essas ambiguidades motivaram a criação da Comissão de Agronegócio da CCIFB-SP, que em 25 de setembro realizou seu primeiro evento: “Do campo à mesa, as boas práticas na cadeia de valor do agro no Brasil”.


As palestrantes convidadas foram Susy Yoshimura, diretora de sustentabilidade do Carrefour, e Lucíola Magalhães, chefe adjunta da Embrapa Territorial. A moderação ficou a cargo de Pedro Ruiz Adam, líder da Comissão, e de Jefferson Charlot-Nicolas, vice-líder da Comissão de Comunicação & Marketing.


Suzy Yoshimura apresentou as iniciativas do Carrefour para garantir a qualidade dos alimentos oferecidos ao consumidor. “Estamos comprometidos com práticas que respeitam o meio ambiente e garantem uma produção sustentável,” destacou, evidenciando o trabalho do Grupo na promoção de uma cadeia de suprimentos que respeite critérios ambientais e sociais. Ela abordou, inclusive, a responsabilidade da empresa em oferecer alimentos de qualidade a uma população diversificada e com desafios socioeconômicos. Nesse aspecto, ela destacou três pilares de atuação: combate à fome, inclusão e proteção do planeta. “A luta contra o desperdício e a promoção de práticas agropecuárias sustentáveis são fundamentais para essa missão. Estamos trabalhando na transição para práticas mais sustentáveis, o que requer um esforço conjunto entre empresas, produtores e consumidores”, afirmou.


Lucila Magalhães falou sobre o trabalho desenvolvido pela Embrapa, que busca fortalecer o agronegócio brasileiro de maneira sustentável. “Nossa atuação abrange desde a agricultura familiar até grandes produtores, sempre alinhados a um planejamento estratégico que visa o desenvolvimento sustentável,” afirmou. Ela detalhou os projetos da instituição, que vão desde o mapeamento de territórios e a implementação de tecnologias para melhorar a produtividade até a inclusão digital de pequenos produtores, que os capacita para que melhorem suas práticas agrícolas e se integram melhor ao mercado.


A conversa abordou também a necessidade de promover a conservação e o uso sustentável da terra, especialmente sob a responsabilidade dos produtores rurais, que têm um papel chave na preservação da biodiversidade. Nesse ponto, boa parte das propriedades é administrada por pequenos produtores, o que faz da agricultura familiar um pilar vital para a segurança alimentar e o sustento de milhões de pessoas no Brasil. As convidadas mencionaram, no entanto, as dificuldades para os jovens permanecerem nessas propriedades de família, o que poderia ser amenizado com o uso de tecnologia e conectividades. Segundo elas, esses são fatores essenciais para promover também uma diversificação da produção e um mercado mais justo. “A produção se torna mais competitiva, permitindo que os produtos locais cheguem aos consumidores e garantindo a vitalidade das comunidades rurais e a conservação ambiental, fundamentais para um futuro sustentável”, afirmou Susy.
A integração entre produção agrícola e preservação ambiental foi outro tema discutido. "A produção e a preservação caminham de mãos dadas," disse Lucíola, ressaltando que os produtores estão cada vez mais conscientes de que degradar o meio ambiente prejudica suas colheitas e a qualidade de vida nas comunidades.


A discussão se estendeu à preocupação com o uso de agrotóxicos, especialmente em meio ao descontrole climático, que tem gerado novas pragas e ameaçado a produção agrícola, como no caso do cacau na Bahia. Sugestões foram feitas para promover a colaboração entre universidades e produtores, disseminando práticas de agrofloresta e recuperação de áreas degradadas a fim de garantir um futuro viável e saudável para a agricultura no Brasil.

Confira a gravação do evento na íntegra: